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Um instrumento de autoconhecimento que também está disponível no mundo corporativo é o Eneagrama. A técnica é milenar e consiste em um estudo que possibilita entender e compreender nove estilos de personalidades.
Com perguntas direcionadas e um olhar "clínico" para interpretar expressões, é possível identificar vícios e competências emocionais.
É por isso que muitas empresas estão apostando na ferramenta. Em Londrina, o master coach Juliano Francisco ministra cursos de eneacoaching, que alia a técnica do eneagrama com o coaching. "Nos últimos cinco anos, tenho me dedicado quase que exclusivamente a esse tema. As empresas estão interessadas, principalmente as pequenas e médias", diz.
Além disso, o consultor afirma que a procura é, na maioria, para atender situações onde dois ou três candidatos disputam uma vaga de chefia ou liderança. "Todos nós possuímos as nove personalidades, mas três delas são muito influentes no nosso dia a dia. Temos o padrão, que é a raiz e temos as asas. A raiz é o porquê das nossas ações e as asas influenciam nosso cotidiano", comenta.
Francisco explica que, no eneacoaching, o objetivo principal é descobrir por que a pessoa age daquela forma, ou seja, sua motivação básica. Em seguida, são apresentadas possibilidades para neutralizar esse vício, ou melhorar, ter mais consciência sobre ele.
Sobre os vícios emocionais, ele detalha que o tipo um é raiva, o dois, orgulho, em seguida vem a vaidade, inveja, avareza, medo, gula, luxúria e, por último, o tipo 9, que é preguiça.
É importante ressaltar, no entanto, que esses nove vícios emocionais, geram comportamentos. Francisco explica que muitas vezes um profissional é perfeccionista porque por trás há uma raiva contida. "A pessoa tem uma raiva que se manifesta na perfeição e na exigência que o outro faça tudo corretamente.
São comportamentos mais voltados à exigência", afirma.
Ainda no eneacoaching, além dos nove padrões são trabalhados três subtipo: preservação, sexual e social. Francisco revela que a pessoa com o subtipo preservação, gosta mais de ficar em casa, tem olhar mais tímido e, no trabalho prefere ficar no canto reservado.
O subtipo sexual valoriza os contatos, gosta de sentir mais a intensidade das coisas e, em geral, são pessoas mais vibrantes, que se movimentam muito ao falar.
"Já o subtipo social dão muita importância em sentir e fazer parte de um grupo", comenta.
Para ele, as ferramentas cada vez mais focadas na personalidades tenden a ganhar cada vez mais espaço. "Porque se eu me conheço um pouco mais, consigo entender que o outro é diferente de mim e respeitá-lo, tendo as vezes, até compaixão por isso". conclui (M.O)
Um instrumento de autoconhecimento que também está disponível no mundo corporativo é o Eneagrama.
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