Banner
Notícias
No Brasil, se gasta, em média, dois dias e 13 horas para abrir uma empresa. O dado foi divulgado nesta terça-feira (2) e faz parte do Mapa de Empresas referente ao terceiro quadrimestre do ano passado, ou seja, de setembro a dezembro. A redução do tempo é recorde se comparado aos últimos meses. Em relação ao quadrimestre anterior, por exemplo, houve uma queda de 11,6%; e em relação ao fim de 2019, de 43%.
“Se nós compararmos com o início desse trabalho, lá em janeiro de 2019, esse tempo médio já foi reduzido pela metade. Então, hoje, em média, no país, se gasta menos da metade do tempo que se gastava no início de 2019 para abertura de uma empresa”, afirmou o secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Gleisson Rubin.
E o Governo Federal trabalha com uma meta. Até o fim de 2022, a abertura de empresas em todo o país deverá ocorrer em até um dia.
“O tempo médio de abertura de uma empresa é uma variável bastante importante porque ela traduz de forma bastante direta o nível de burocracia existente, ou, em outra medida, de que maneira a burocracia vem sendo reduzida, vem sendo combatida no atendimento ao empreendedor que está começando o seu negócio”, ponderou o secretário.
Mapa de Empresas
O Mapa de Empresas é uma ferramenta disponibilizada pelo Governo Federal de análise de abertura de negócios no país. Fornece indicadores relativos ao quantitativo de empresas registradas e o tempo médio necessário para a abertura de empresas.
Medidas adotadas para reduzir o tempo de abertura de empresas
Uma série de medidas vem sendo adotadas pelo Governo Federal para reduzir a burocracia e o tempo de abertura de empresas aqui no Brasil. Entre elas:
– Registro de empresas com biometria facial;
– Ampliação das atividades dispensadas, para 298;
– Simplificação e unificação de 56 normas de registro e ampliação do Registro Automático; e
– Dispensa de alvará e licenças para o Microempreendedor Individual (MEI).
“Há um processo permanente de revisão do conjunto de normas aplicadas a essas atividades. Em junho do ano passado, nós tivemos uma consolidação de 56 normas relacionadas ao registro de empresas. Mas, seguramente, de todas as medidas adotadas, nenhuma tem mais impacto do que a obtenção automática do registro inicialmente a partir do CNPJ; e, agora, a partir de 2021, com o Balcão Único”, explicou Gleisson Rubin.
O Balcão Único entrou em funcionamento no município de São Paulo no último dia 15; e, em breve, deve entrar em operação no Rio de Janeiro.
“O Balcão Único é a substituição dos serviços prestados em quatro diferentes portais, em sete diferentes etapas, por uma única interação, de modo que prefeitura, Junta Comercial, Receita Federal, todos esses órgãos com o qual o empreendedor precisa se relacionar, já interagem ali de forma automática num único procedimento”, explicou o secretário.
Empresas no Brasil
Como aponta o Mapa de Empresas, no fim do ano passado, existiam no Brasil 19.907.733 empresas ativas. Em 2020, foram abertas 3.359.750, um crescimento de 6% em relação a 2019. São Paulo é o estado com o maior número de empresas (5,6 milhões), seguido por Minas Gerais (2,1 milhões) e Rio de Janeiro (1,9 milhão).
No Brasil, também como mostra o boletim, há uma forte predominância das atividades do setor terciário da economia. O setor de Serviços é responsável por 46,2% do total de empresas existentes. E o de Comércio, por 34,8%. Logo em seguida, aparecem os de Indústria e Transformação (9,5%); Construção (8,1%) e Agropecuária (0,6%).
Microempreendedor Individual
Um outro dado do Mapa de Empresas mostra que, ao término do terceiro quadrimestre de 2020, existiam, no país, 11.262.384 Microempreendedores Individuais (MEI) ativos. Entre setembro e dezembro, foram 916.019 novos cadastros, um crescimento de 3,2% em relação ao segundo quadrimestre do mesmo ano.
Atividades com mais empresas abertas
Durante todo o ano de 2020, o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios foi o setor que mais abriu empresas (200.662) no Brasil. Logo em seguida, aparecem, respectivamente, os setores de promoção de vendas (149.063) e cabeleireiros, manicure e pedicure (134.992).
Por estado
Goiás foi o estado que apresentou o menor tempo de abertura de empresas no terceiro quadrimestre de 2020: 1 dia e 2 horas. Logo em seguida, aparecem os estados de Sergipe, com 1 dia e 5 horas; Paraná, com 1 dia e 6 horas; e Distrito Federal, uma demora de 1 dia e 9 horas. A Bahia continua sendo o estado que registrou o maior tempo de abertura de empresas no Brasil: 6 dias e 20 horas. Porém, houve redução de 22 horas em relação ao boletim do Mapa de Empresas anterior, do 2º quadrimestre de 2020.
Por capital
Em relação às capitais brasileiras, Curitiba (PR) foi a que levou menos tempo para abrir uma empresa, em média 22 horas. Logo em seguida, aparecem Macapá (AP) e Goiânia (GO), com 1 dia e 1 hora; e Aracaju, com 1 dia e 7 horas. No outro extremo, Salvador teve o desempenho mais baixo entre as capitais, com tempo de 8 dias e 17 horas em média para abrir empresas.
Cooperativa
O Mapa de Empresas também faz menção às cooperativas. Em 2020, foram abertas no país 1.985 empresas desse tipo, uma queda de 19,7% em relação a 2019. Estão ativas no Brasil um total de 33.451 cooperativas.
Para abrir sua empresa, entre em contato através do nosso WhatsApp (43) 3323-2201 e fale com um de nossos especialistas.
Juliano Francisco & Contadores
Em 2020, foram abertas 3.359.750 empresas, um aumento de 6% na abertura de negócios em relação ao ano anterior
Dicas
-
• Programa Descomplica Paraná avança na fase de desenvolvimento do ambiente virtual
O Programa Descomplica Paraná está em uma nova fase. Agora, nessa etapa, a ideia é simplificar ainda mais os processos de licenciamentos, sejam eles ambientais, sanitários ou emitidos pelo Corpo de Bombeiros, com o intuito de promover agilidade e facilidade na abertura de novas empresas e no gerenciamento de alvarás.
• Comissão retoma debate sobre mudanças no crédito para o agronegócio.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados dá continuidade nesta sexta-feira (16) ao seminário sobre as mudanças do crédito para o agronegócio no Brasil.
Assista no YouTube: www.youtube.com/watch?v=8UKk-CLtAOo • O que é Open Banking e o que muda para MEI e pequenas empresas Imagine ser correntista em um banco e usar o cheque especial de outro? Ou então contratar empréstimos com uma instituição financeira, que possui condições mais vantajosas, usando uma plataforma única de comparação de taxas e juros? Melhor ainda, já pensou em pagar todos os seus boletos em um banco, usando saldo de outra conta, tudo de maneira integrada? Com o #n#OPEN BANKINK#/n# será possivel • Em junho, Paraná liderou ranking de abertura de empresas no Brasil A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) obteve o melhor tempo no País para a abertura de empresas no mês de junho. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (2), dia do aniversário de 129 anos da instituição. • Assinaturas eletrônicas trazem eficiência e segurança para os serviços digitais Entre as mudanças de hábitos que a sociedade teve de enfrentar no último ano, a migração de diversos tipos de serviços para o meio on-line, especialmente aqueles prestados pelos órgãos públicos, merece destaque positivo. Resolver as situações do dia a dia diretamente pela tela do computador ou do celular sem precisar enfrentar filas e buscar documentos impressos facilitou o relacionamento dos cidadãos com o Estado. Um exemplo disso é a solicitação do auxílio emergencial, que foi realizada totalmente on-line, permitindo que milhões de brasileiros tivessem acesso ao benefício diretamente pelos seus telefones celulares. • IBGE: Número de empresas no Brasil subiu 6,1% em ano pré-pandemia Após três anos consecutivos de fechamento de empresas, o Brasil registrou em 2019, no pré-pandemia, um aumento no número de companhias e organizações formais ativas, segundo os dados do Cempre (Cadastro Central de Empresas) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). • Quase 10% dos microempreendedores viraram empresas maiores com a pandemia Microempreendedores Individuais (MEIs) se ascenderam e mudaram de categoria durante a pandemia. • Como patrão e empregado enxergam a empresa no pós-pandemia Pesquisa da EY revela que 65% dos empresários não consideram estar preparados para atender às novas demandas de clientes • MEI: Saiba se você tem direito ao novo auxílio emergencial Respostas para as principais dúvidas com orientação para os Microempreendedores Individuais. • Aposentados do INSS podem consultar extrato para declarar o IR 2021; saiba como Consulta ao extrato do Imposto de Renda é feita pelo site ou aplicativo Meu INSS