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Eles querem ser gerentes ou diretores. Recente pesquisa do site de empregos InfoJobs mostra que esta é a aspiração de carreira de 72% de 2 mil jovens entre 18 e 24 anos entrevistados.
Interessados em ascensão profissional, o plano de carreira oferecido pela empresa é o que valorizam 56% destes jovens na hora de analisar uma proposta de emprego.
Assim, fica claro que o desenvolvimento desponta com uma das principais preocupações de quem se prepara para dar os primeiros passos no ambiente profissional.
E neste contexto, planejamento de carreira é uma atitude fundamental. Exame.com conversou com o sócio-diretor e fundador do Personal Carreira, Diego Leão, para saber quais os principais erros que os jovens geralmente cometem na hora de pensar e planejar seu futuro profissional:
1. Deixar de lado suas afinidades, habilidades e competências
Afinidades e talentos devem ser ponto de partida de quem traça um plano de carreira. “É preciso saber o seu potencial para planejar a carreira e não reconhecer as suas habilidades prejudica este planejamento”, diz.
Deixar de identificar seus pontos fortes é tão errado quanto não levar em conta as competências que ainda devem ser desenvolvidas, segundo Leão.
2. Não ter foco e objetivo claros
Parte importante do plano de carreira são as competências que devem ser desenvolvidas para o futuro. Em grande parte das vezes, estas habilidades ainda não são requeridas no dia a dia, mas serão dentro de alguns anos.
No entanto, o desenvolvimento do que será usado no futuro só faz sentido quando há, de fato, um projeto para longo prazo.
E aí que entram em cena as metas de carreira: é preciso ter em mente aonde se quer chegar. “Ficar indeciso e não ter objetivos é o mesmo que tentar enxergar no escuro”, diz Leão.
3. Deixar o planejamento a cargo da empresa ou do mentor
Transferir a responsabilidade do planejamento de carreira ao mentor ou à empresa é outro erro citado pelo especialista.
“O mentor tem o papel de orientar, de auxiliar nas escolhas, mas não é função dele traçar, de fato, o plano”, diz Leão.
Da mesma forma, o plano de carreira oferecido pela empresa não pode ser o único balizador de planejamento de um jovem profissional.
4. Não se atualizar, nem fazer ajustes no plano
O plano não é algo que deva ser estanque como também não deve ser a carreira. O planejamento ideal, segundo Leão, é dinâmico, leva em conta as tendências de mercado e recebe ajustes ao longo da trajetória profissional.
O ideal, diz ele, é pensá-lo em três dimensões temporais: curto, médio e longo prazo. Em curto prazo estão os próximos 12 meses da vida profissional. O período de 2 a 5 anos é definido como prazo médio e acima de cinco anos é o longo prazo.
Achar que plano de carreira é responsabilidade da empresa ou do mentor é um dos equívocos dos jovens, diz especialista
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