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O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, que agrega componentes econômicos para medir a atividade econômica do país, caiu 0,6% em junho, quando atingiu 89,5 pontos. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e pela instituição The Conference Board.
O IACE é um indicador que permite comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de 11 países e regiões como China, Estados Unidos, zona do euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coreia, Espanha e Reino Unido.
O recuo, informam as instituições, é resultado, entre vários fatores, dos índices de expectativas das sondagens da indústria e de serviços.
De acordo com o economista do Ibre/FGV Paulo Picchetti, o indicador caiu pelo oitavo mês consecutivo, e “continua a sugerir que a recente tendência de enfraquecimento do ambiente econômico tem pouca chance de ser revertida brevemente. A prolongada fase de declínio cíclico da economia é um desafio à realização do potencial de crescimento de longo prazo do Brasil”, disse ele.
Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, teve alta de 0,3% em junho, atingindo a marca de 103,5 pontos. O resultado veio depois de estabilidade em maio e de uma queda de 0,5% em abril. Isso é resultado, segundo as instituições, do pessoal ocupado, da expedição de papelão ondulado, do volume de vendas e consumo industrial de energia elétrica.
O IACE é um indicador que permite comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de 11 países e regiões como China, Estados Unidos, zona do euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coreia, Espanha e Reino Unido.
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