Banner
Notícias
Ronaldo Ramos
A melhoria da nossa capacidade competitiva se baseia essencialmente em alguns elementos ou pilares. Dentre eles, a troca de informação, a busca de melhores práticas, e a humildade de inovar não apenas pelo desenvolvimento de novas ideias, mas também pela investigação sistemática de “quem está fazendo melhor do que nós?”, “como eu posso fazer melhor o que eu fazia até ontem?”, “quais são meus novos competidores?”, ou “como eu posso copiar e melhorar?”.
Não tenho receio em utilizar o termo “humildade” por reconhecer a complexidade dos assuntos ligados à competitividade, especialmente num mundo empresarial onde os desafios são muitos:
a) Enfrentamos dificuldades em obter fontes de financiamento pelos canais tradicionais;
b) Necessitamos gerenciar da melhor forma possível os custos operacionais, os orçamentos e a execução de novos projetos;
c) Vivemos uma mudança substancial na qualidade da mão de obra com importante ruptura nas expectativas e nas formas de atuação das gerações mais jovens;
d) Onde o engajamento acontece por projetos e não mais pelo sonho de pertencer a uma organização ou de fazer carreira em uma única empresa;
e) Uma era de contínua consolidação de organizações sejam elas indústrias, serviços ou terceiro setor, e do aparecimento de novas tecnologias ou modelos de negócios que podem fortalecer nossa competitividade ou simplesmente decretar nosso “falecimento” empresarial;
f) Onde existe competição crescente por recursos naturais e uma tendência de sua nacionalização, como por exemplo uso da água, geração de energia e acesso aos combustíveis alternativos;
g) Onde a sociedade em seus vários segmentos se esforça para ser ouvida e ter suas expectativas e anseios atendidos;
h) E não menos importante, exige que nós como comunidade empresarial amadureçamos, saiamos da cultura do país do ufanismo, do futebol, do jeitinho, da graça, do improviso e da vantagem individual e caminhemos em direção ao planejamento conjunto, estruturado, consciente, abrangente e politicamente responsável;
i) Onde as famílias deixaram de nutrir o sonho de ter seus filhos engajados na política e na ação comunitária responsável;
j) Há necessidade de coragem para compartilhar conhecimento, trabalhar em time, entender a inserção de nossos negócios em nossa cadeia de valor e globalizar o entendimento para tentar antecipar as tendências e as novas ameaças;
E como isso tudo pode representar uma tarefa simples, a ponto de, inconscientemente, deixarmos que ela seja em sua maioria delegada ao governo?
Gosto muito de chamar a atenção em minhas conversas com colegas, amigos e clientes, sobre a diferenciação entre duas categorias de problemas – os complicados e os complexos.
Entendo por problemas complicados aqueles que representam situações onde conseguimos, com relativo sucesso, identificar as variáveis independentes que atuam sobre nossos modelos de realidade. E ainda que quando conseguimos isolar estas variáveis, entendemos o impacto de cada uma no resultado final. Podemos assim dividir o problema original em problemas menores, procurar a solução para cada uma das partes e depois combiná-las para se chegar à solução do problema maior.
De vez em quando podemos até improvisar, acomodar, “tropicalizar”, ou utilizar outras palavras da nossa cultura que de fato significam “deixar acontecer”, deixar a atividade de planejamento em segundo plano, e adotar um olhar menos investigativo e profundo.
Encarar os grandes obstáculos ao desenvolvimento da competitividade brasileira passa pelo entendimento de que o problema da competitividade é de natureza complexa. Sabemos que não temos mais variáveis independentes e que não podemos utilizar os métodos cartesianos de tratamento… As variáveis estão todas inter-relacionadas, interdependentes, e seus impactos no resultado final são muito difíceis de serem antecipados, exigindo alto grau de sofisticação, planejamento e engajamento dos diversos stakeholders.
No próximo artigo, vamos discutir um pouco a questão da competitividade dentro das empresas e também de alguns setores que estão perdendo espaço no mercado atual.
Encarar os grandes obstáculos ao desenvolvimento da competitividade brasileira passa pelo entendimento de que o problema da competitividade é de natureza complexa.
Dicas
-
• Você sabe lidar bem com o tempo no trabalho?
Faça o teste e descubra se você é um bom gestor do tempo durante o expediente - e antes dele
• Acredite! você PODE emagrecer.
A hipnose e a programação neurolinguística são as novidades da vez para a perda de peso. Saiba como as técnicas podem ajudar a mandar embora aqueles teimosos quilinhos extras.
Que tal agendar uma sessão e conhecer o processo ?! • Profissional NÃO comprometido se sente insultado e manipulado ! Uma pesquisa da empresa de treinamento Dale Carnegie indica que 40% dos profissionais brasileiros se dizem completamente comprometidos com o trabalho.
será?! • Dicas simples para se organizar no trabalho !! Você se considera um profissional organizado? Consegue entregar suas atividades dentro do prazo estabelecido? Ou é daqueles que vive sem tempo para nada? • 9 dicas para gerenciar o stress financeiro às vezes a vida é cruel com os empreendedores.
Na realidade não basta sambar conforme a música diante do rolo compressor da burocracia regulamentar e nem mesmo encarar pontualmente a massacrante tributação.
Sim, é preciso lidar com tudo isso e ainda ser economicamente viável. • O Menestrel - William Shakespeare Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença... • Defenda-se da grosseria do seu chefe A maioria das pessoas já sofreu com a atitude rude de um chefe ou colega. Saiba o que leva um profissional a agir dessa forma e como lidar com ele.
Segundo um estudo feito por pesquisadoras americanas, uma em cada quatro pessoas é rude porque seus chefes são. • Revista Exame publica matéria sobre coaching – Os sinais de que o coach pode ser picareta Oferta de serviços de coaching prolifera no país; confira os cuidados que você deve ter na hora de escolher, de acordo com dois especialistas • Felicidade: como conquistá-la? Você é feliz? Ao se olhar no espelho você gosta do que vê? Se sente realizado com sua vida?
A felicidade é um desejo incessante de todo ser humano. A busca por estabilidade financeira, por um trabalho melhor e prazeroso, por uma carreira de sucesso, uma casa maior, bens materiais, entre outros desejos, não para.
• Executivo, sim. Pai de familia, também Os homens recorrem mais do que as mulheres a benefícios criados para permitir às mães trabalhadoras equilibrar trabalho e atenção à família.