Banner
Notícias
Wellington Moreira
Tempos atrás estive à frente de um projeto no qual chamava atenção o fato de que algumas pessoas realizavam seu trabalho mecanicamente há muitos anos sem terem ideia dos reais motivos de cada uma das regras, procedimentos e padrões que precisavam seguir no dia a dia e mencionei este problema – e suas consequências – numa reunião com a alta direção da empresa.
Contudo, a minha preocupação não foi bem recebida por um dos gerentes que, levantando a voz, afirmou que isto não acontecia em sua área e ainda chamou à sala um dos seus encarregados de setor para comprovar. Quando a pessoa chegou, logo perguntei: "Por que toda vez que a fumaça cinza fica branca vocês têm de seguir o protocolo 17?" Ele respondeu sem gaguejar: "Eu não sei por quê, mas quando isto acontece, eu realmente sigo tudo aquilo que está descrito no protocolo 17 e o problema é resolvido". Na sequência, o questionei: "E se a fumaça sair de outra cor, a não ser branca ou cinza?" Ele respondeu: "Daí eu não sei o que fazer".
A maior parte dos líderes se relaciona com as pessoas dizendo basicamente "o que" deve ser feito. Fornecem orientações expressas e pouco descritivas que indicam o trabalho que cabe à equipe e depois esperam que as pessoas se virem para dar conta do recado.
Outros líderes têm por hábito explicar "como" as coisas precisam ser feitas. Eles detalham a forma com que acreditam que o trabalho será bem executado e respondem as perguntas que surgirem a fim de orientar aqueles que são responsáveis por colocar a mão na massa.
E há pessoas que lideram dizendo o "por quê" das coisas. Explicam a causa ou missão que está por detrás da tarefa a ser feita, esforçando-se por responder aquela indagação que a maior parte das pessoas não faz diretamente ao seu gestor, mas sempre passa pela cabeça delas: "Por que devo me importar?"
Muita gente me questiona qual é a principal diferença entre líderes comuns e pessoas que realmente lideram? A resposta é bem simples: a forma com que eles se comunicam com os outros e consigo próprios.
Líderes comuns dizem o que, depois como e, por último, por quê as coisas devem ser feitas desta ou daquela forma. Pessoas que causam grande impacto na sociedade fazem exatamente o contrário: elas explicam primeiro o por quê da causa, depois mostram como o trabalho será feito e só por fim comunicam o que materializa a sua ideia.
O antropólogo norte-americano Simon Sinek, autor de "Por quê? Como grandes líderes inspiram à ação" , escreveu a respeito deste assunto e sentenciou: "As pessoas não compram o que fazemos, mas sim a razão por que o fazemos". Ou seja, é impossível ser um líder inspirador sem praticar o valor do porquê.
Quando você fala ao coração das pessoas, consegue extrair delas aquilo que têm de melhor. Alcança um nível de compromisso que as faz superar os mais diferentes obstáculos pelo simples fato de que elas encontram sentido naquilo que realizam. Aliás, é por isso que todo mundo só fala na liderança baseada em valores.
Até mesmo o nosso diálogo interno é orientado pelas causas emocionais e não apenas pelos motivos racionais. Pode ver: às vezes, você tem todas as informações necessárias à mão para tomar uma decisão, mas ainda assim se sente confuso sem saber se deve proceder desta ou daquela forma. Qual o problema? É provável que nestas situações ainda não tenha encontrado o seu "por quê?".
Quando você se esforça em pensar no porquê das coisas, está procurando encontrar um motivo suficientemente forte para se dedicar a uma causa e não simplesmente a um trabalho ou tarefa qualquer. Está preparando a sua mente e corpo para envolver-se em algo apaixonante e que possa arrebatá-lo.
Grandes líderes na história da humanidade sempre se esforçaram por fazer com que as pessoas acreditassem nas ideias em que eles acreditavam e não nas tarefas que estavam descritas em seu Plano de Metas. Eles não se esforçaram primeiramente em fazer com que todos entendessem o que seria executado e sim por que suas causas eram significativas.
A sutil diferença entre eles está na forma com que se comunicam com o mundo
Dicas
-
• Programa Descomplica Paraná avança na fase de desenvolvimento do ambiente virtual
O Programa Descomplica Paraná está em uma nova fase. Agora, nessa etapa, a ideia é simplificar ainda mais os processos de licenciamentos, sejam eles ambientais, sanitários ou emitidos pelo Corpo de Bombeiros, com o intuito de promover agilidade e facilidade na abertura de novas empresas e no gerenciamento de alvarás.
• Comissão retoma debate sobre mudanças no crédito para o agronegócio.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados dá continuidade nesta sexta-feira (16) ao seminário sobre as mudanças do crédito para o agronegócio no Brasil.
Assista no YouTube: www.youtube.com/watch?v=8UKk-CLtAOo • O que é Open Banking e o que muda para MEI e pequenas empresas Imagine ser correntista em um banco e usar o cheque especial de outro? Ou então contratar empréstimos com uma instituição financeira, que possui condições mais vantajosas, usando uma plataforma única de comparação de taxas e juros? Melhor ainda, já pensou em pagar todos os seus boletos em um banco, usando saldo de outra conta, tudo de maneira integrada? Com o #n#OPEN BANKINK#/n# será possivel • Em junho, Paraná liderou ranking de abertura de empresas no Brasil A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) obteve o melhor tempo no País para a abertura de empresas no mês de junho. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (2), dia do aniversário de 129 anos da instituição. • Assinaturas eletrônicas trazem eficiência e segurança para os serviços digitais Entre as mudanças de hábitos que a sociedade teve de enfrentar no último ano, a migração de diversos tipos de serviços para o meio on-line, especialmente aqueles prestados pelos órgãos públicos, merece destaque positivo. Resolver as situações do dia a dia diretamente pela tela do computador ou do celular sem precisar enfrentar filas e buscar documentos impressos facilitou o relacionamento dos cidadãos com o Estado. Um exemplo disso é a solicitação do auxílio emergencial, que foi realizada totalmente on-line, permitindo que milhões de brasileiros tivessem acesso ao benefício diretamente pelos seus telefones celulares. • IBGE: Número de empresas no Brasil subiu 6,1% em ano pré-pandemia Após três anos consecutivos de fechamento de empresas, o Brasil registrou em 2019, no pré-pandemia, um aumento no número de companhias e organizações formais ativas, segundo os dados do Cempre (Cadastro Central de Empresas) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). • Quase 10% dos microempreendedores viraram empresas maiores com a pandemia Microempreendedores Individuais (MEIs) se ascenderam e mudaram de categoria durante a pandemia. • Como patrão e empregado enxergam a empresa no pós-pandemia Pesquisa da EY revela que 65% dos empresários não consideram estar preparados para atender às novas demandas de clientes • MEI: Saiba se você tem direito ao novo auxílio emergencial Respostas para as principais dúvidas com orientação para os Microempreendedores Individuais. • Aposentados do INSS podem consultar extrato para declarar o IR 2021; saiba como Consulta ao extrato do Imposto de Renda é feita pelo site ou aplicativo Meu INSS