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São tempos em que os seres humanos se comportam semelhantes aos animais quando pressentem uma tsunami, por vezes ficam desorientados, ou perdem a direção como as baleias, ficam desequilibrado, sem rumo, e por mais das vezes desacreditados da capacidade de criarem novos espaços de convivência e desenvolvimento humano.
Então o que fazer em tempos de incertezas, profundas mudanças e aparente descrença no rumo em que o nosso pequeno mundo está tomando?
Mais importante que descobrir um novo sistema de convivência, um novo sistema político viável ou sistema econômico, é preciso descobrir um sistema operacional integral do ser humano, que na visão de Ken Wilber, filósofo americano contemporâneo, é preciso criar uma abordagem integral que permita ao ser humano perceber tanto a si mesmo como o mundo circundante de maneiras mais abrangentes e efetivas.
Essa abordagem holística e sistêmica é apenas um mapa e o mapa não se confunde com o território, ou seja, qualquer sistema, crença, filosofia, método não se confunde com quem o ser humano verdadeiramente é: o território.
É preciso apenas desenhar um mapa desse território inexplorado. Afinal, quem é esse novo ser humano? De onde ele está a responder, ou reagir? É algo que todo ser humano precisa descobrir a respeito de si mesmo. De onde está respondendo nos seus relacionamentos? Com seus pais, seus filhos, marido, colegas de trabalho?
São as perguntas que movem o mundo, então se faz necessário indagar: o que faz de alguém uma grande pessoa? Será sua intelectualidade, seu conhecimento, suas experiências, sua capacidade de criatividade e resolutividade? Uma grande pessoa é aquela que é capaz de continuar a caminhada, mesmo cansada.
Coaching e o Florescer do Ser
O coaching é uma caminhada de retorno ao seu SER. Trata-se, portanto, de uma jornada de autoconhecimento, uma jornada evolutiva de consciência, na qual se encontra o significado e propósito de viver, cujo processo de coaching demonstra-se viabilizador do florescer de um novo ser humano autorrealizado e mais consciente do seu papel de cocriador do mundo interno e externo, em um mundo permeado pela complexidade da vida.
Assim surge o processo de coaching, baseado na evolução do ser humano em um momento que a sociedade precisa de uma nova dimensão, trazendo alternativa de convivência e florescimento do ser humano em sua integralidade – corpo, mente e espírito.
Para Leonardo Wolk, o Coaching bem sucedido pode ser definido como “assumir responsabilidade e poder, transformar o observador para elaborar e implementar novas ações”. Com isso, objetiva-se atingir resultados positivos para a vida mais rápida e eficazmente, podendo a pessoa se tornar mais plena, feliz, bem sucedida e realizada.
Uma das técnicas que muito pode contribuir para a evolução das inter-relações do ser humano na sociedade complexa, intitulada de pós-moderna, é a técnica da escuta ativa, utilizada por Platão, discípulo de Sócrates, na qual é valorizado o autoconhecimento, pelo qual cada um reconhece e exterioriza esse conhecimento a partir de si mesmo
Assim, baseando-se na maiêutica de Sócrates, o coaching fundamenta-se na arte de fazer perguntas e levar as pessoas a uma profunda reflexão sobre suas crenças, valores, identidade, missão e propósito de vida, a partir dos quais atua e interage com o mundo.
A importância dessas reflexões é que gera uma consciência e responsabilidade de atuação no mundo. O coaching proporciona pensamento concentrado e proativo, atenção e observação, atributos necessários para atuar em uma sociedade permeada de complexidades que exigem o poder de saber lidar com as incertezas.
O primeiro elemento-chave do coaching é a consciência, que é o produto de atenção dirigida, da concentração e da clareza. Essa capacidade de estar consciente, ter conhecimento focado de algo além de trazer a capacidade de determinar o que é relevante, meio ao excesso de informações e atividades presentes no mundo contemporâneo, promove uma compreensão dos sistemas, da dinâmica, das relações entre as coisas e pessoas, e, inevitavelmente, aumenta o controle e clareza da percepção do mudo que nos rodeia.
Coaching e o florescer de uma nova humanidade
A metodologia coaching poderá ainda proporcionar uma perspectiva de alteridade no ser humano, de respeito ao mundo do outro, as crenças e valores diferentes dos seus, facilitando a convivência harmônica numa sociedade multicultural, uma vez que conclama a suspensão de julgamentos, suscita o distanciamento das observações pessoais quando se está a ouvir a história de vida do outro, para em essência, verdadeiramente compreender a visão de mundo de outrem.
Ademais, o coaching pode ser definido como a arte de liderar a si mesmo a partir da conscientização, por meio da investigação e perguntas, que tragam clareza sobre crenças e limitações pessoais, valores e motivações que conduzem suas ações a fim de auxiliar a realização de metas, sonhos, projetos e o melhor potencial de si mesmo.
Assim, o coaching enquanto metodologia que trabalha o desenvolvimento de novas habilidades, cujo objetivo consiste em levar o indivíduo a atingir metas, ao autoconhecimento, a vencer crenças sabotadoras e a solucionar problemas através de um processo de aprendizagem e desenvolvimento de competências comportamentais, psicológicas e emocionais direcionado à conquista de objetivos e ao alcance de resultados planejados, se traduz como instrumento eficaz de potencialização em momentos de mudanças e incertezas.
Dentro desta perspectiva, o coaching facilita o processo de surgimento de um novo ser humano, mais cônscio do poder de autocriação e responsabilidade pelo seu mundo interno e externo, alavancando um processo de identificação de valores que movam a um propósito maior e a busca de congruência desses valores com a missão de vida, trazendo mais significado à existência.
Tudo isso favorece a formação de líderes do século XXI com a capacidade de encontrar um equilíbrio entre todos os quatro conjuntos de valores: econômicos-pragmático, ético-social, emocional-desenvolvimento e espiritual. São os líderes denominados por Simon L. Dolan de “universais, Segundo Dolan, os líderes de valores universais são capazes de aumentar o bem estar organizacional e gera bem estar social.
Nesse contexto, o coaching favorece um surgimento de liderança centrada além do puro pragmatismo para também incluir uma percepção holística do mundo e integrada aos valores éticos e estéticos da vida em sociedade, permeando, portanto, uma concepção espiritual da vida. Tudo isso facilita a criação de uma sociedade criativa e espiritual, movida por valores e por uma ética global que respeita a diversidade, o multiculturalismo e promove a dialética, o diálogo e uma cosmovisão.
O coaching, portanto, promove uma transformação profunda na percepção, por meio da qual se desencadeiam novas ações e formas de interagir com o mundo externo a partir do conhecimento e exploração do mundo interno, pensamentos, crenças e valores que movem o ser humano. Traz com isso um senso de propósito e significado que preenche a vida de uma felicidade autêntica responsável pelo verdadeiro florescer do ser humano no século XXI.
O mundo contemporâneo vive profundas transformações políticas e socioeconômicas nas instituições globais, como também no cenário nacional, onde a tônica é a crise paradigmática a que o ser humano está imerso e reclama a restauração de valores sistêmicos e sustentáveis da vida.
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