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Sergio Miorin
Os inquietos buscam sempre o novo, empreender, fazer de forma diferente. Assim, possivelmente encontrarão o caminho da realização e, automaticamente o sucesso. A palavra sucesso pode ter várias interpretações, de maneira que cada um pode entender sucesso de formas diferentes. Mas, para alcançarmos o sucesso, precisamos, no mínimo, estar abertos a novas ideias, dispostos a enfrentar e assumir responsabilidades e a nos esforçarmos para que o sucesso aconteça.
Estar inquieto é simplesmente querer mais, ter inspiração e ir além do que você vê no seu ambiente de trabalho e no mercado de trabalho. As pessoas satisfeitas automaticamente permanecem na sua zona de conforto, deixando, assim, de serem inquietas.
Profissionais passivos, que aceitam tudo, não questionam nada, provavelmente não chegarão ao sucesso. Discutir não significa ser mal-educado ou mesmo brigar, mas de uma forma tranquila e equilibrada buscar o melhor sempre, o imprevisível, o novo, o diferente.
A criação é alma do progresso. Assim, conforme George Bernard Shaw, “as pessoas que progridem nesse mundo são aquelas que se levantam e procuram as circunstâncias que desejam e, se não conseguirem encontrá-las, as criam”. Criar, correr risco faz parte dos negócios, do empreendedorismo. Esses desafios acabam gerando medo nos profissionais, nas suas tomadas de decisões. O medo afeta até as tomadas decisões assertivas, de modo que os profissionais, muitas vezes, se preocupam com o que as pessoas irão pensar sobre aquela decisão. O medo pode ser relacionado aos possíveis fracassos e sucessos, e ambos sofrerão mudanças. Quando o medo está presente em nossas decisões, significa que os profissionais estão inseguros; assim, os desafios externos vindos do mercado, da empresa, não são os medos mais impactantes, pois eles começam internamente.
O medo é algo que persegue os profissionais de uma forma geral. Quando, por exemplo, o profissional está há muito tempo em uma empresa sem crescer, ele acaba tendo dois tipos de medo: de ser demitido ou de estagnar na posição. Se ele sai para o mercado, fica com medo do novo desafio, por ter ficado muito tempo em uma única empresa. Os inquietos nunca se deixarão ficar estagnados; sempre estarão à frente, tomarão a decisão e irão progredir.
O medo acontece na possibilidade da mudança, da transformação, de sair da rotina, da mesmice. Quando queremos algo de verdade, com entusiasmo, perseverança, precisamos ficar em movimento. Profissionais se movimentando geram a energia positiva, pois as oportunidades aparecem, tudo contribui a seu favor. Conforme o escritor Paulo Coelho “quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira a seu favor”. Gosto muito das palavras de Dale Carnegie: “A inércia leva à dúvida e ao medo. A ação leva à confiança e à coragem. Se quiser dominar o medo, não fique sentado em casa pensando a respeito. Saia e se ocupe”.
A competência e a confiança sempre irão afastar o medo da sua carreira e/ou do seu negócio. Precisamos ter um negócio que nos traga produtos e/ou serviços que “se vendem sozinhos”, com crise ou sem crise, em qualquer lugar, com flexibilidade de atendimento, com valor agregado, deixando sempre um fluxo financeiro sadio para a empresa.
O sucesso de uma carreira ou de um negócio depende exclusivamente dos seus protagonistas que se envolvem, se entregam, que não só vestem a camisa do projeto, mas que suam e são realizados pelo sucesso deste.
Palestras, colunista no Jornal de Valinhos, consultor de empresas e professor em diversas outras instituições de ensino, em cursos técnicos, graduação, pós-graduação especialização e pós-graduação especialização MBA como Metrocamp/IBMEC, Unisal, FAJ e Grupo Anhanguera.
Os inquietos buscam sempre o novo, empreender, fazer de forma diferente
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