Banner
Notícias
Consideradas mais enxutas e mais ágeis em seus processos decisórios, as empresas familiares respondem por cerca de 90% de todos os empreendimentos brasileiros. E têm forte presença entre os gigantes. Na lista das 1.000 maiores empresas do País, elaborada pelo Valor Econômico, um terço é familiar.
Apesar de vantajosas sob vários aspectos, muitas dessas organizações têm vida curta ou terminam com a primeira geração, devido a fatores que vão além do mercado. Uma pesquisa, feita em 2011 pelo consultor americano John L. Ward com 125 empresários brasileiros, revela que a principal dificuldade enfrentada pelas organizações familiares é convencer os fundadores a abrirem mão do controle na hora certa. Essa foi a resposta dada por 29,1% dos pesquisados.
Em segundo lugar, com 18,4%, vem a dificuldade de se definir a melhor estratégia de negócio. Na sequência, os empresários apontaram a rivalidade entre irmãos (16,5%) e a dispersão e o desinteresse dos primos pela empresa (15,8%). Por último, vêm nepotismo (12%) e dificuldade em atrair talentos de fora da família (8,2%).
A pesquisa ainda revelou que as famílias pouco ou nada exigem de experiência da próxima geração para ingressar no negócio. Nenhum ano de experiência foi a resposta de 32,9% e, entre 1 e 2 anos, de 29,1%. Outro dado relevante é que pessoas de fora da família não têm muito espaço em cargos de direção (ver quadro).
Consultora do Sebrae/PR, Sonia Shimoyama conhece bem as dificuldades das pequenas empresas familiares. Uma delas é misturar as finanças do empreendimento com as finanças particulares. "A pessoa acha que o caixa da empresa e seu saldo bancário são a mesma coisa", explica.
Segundo ela, é comum o empreendedor procurar o Sebrae alegando que está tendo prejuízo. Mas, na hora de a consultoria checar, não é bem isso o que está ocorrendo. "A empresa continua dando lucro, mas os desembolsos pessoais cresceram muito", relata.
Outra situação comum é os donos se dedicarem apenas à operação e esquecerem a gestão. "Os donos ficam centrados em oferecer determinado serviço para o qual são capacitados e deixam de lado a administração", afirma. Também não é raro as empresas errarem ao conduzir herdeiros sem aptidão para dentro do negócio. "Isso é muito ruim. Não há pecado nenhum em um filho não querer assumir o negócio do pai. O pai precisa compreender isso e colocar no lugar alguém de fora da família, mas que goste da função", ensina.
como anda a SUA empresa familiar ?!!
Quais pontos positivos e negativos?!
Dicas
-
• Programa Descomplica Paraná avança na fase de desenvolvimento do ambiente virtual
O Programa Descomplica Paraná está em uma nova fase. Agora, nessa etapa, a ideia é simplificar ainda mais os processos de licenciamentos, sejam eles ambientais, sanitários ou emitidos pelo Corpo de Bombeiros, com o intuito de promover agilidade e facilidade na abertura de novas empresas e no gerenciamento de alvarás.
• Comissão retoma debate sobre mudanças no crédito para o agronegócio.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados dá continuidade nesta sexta-feira (16) ao seminário sobre as mudanças do crédito para o agronegócio no Brasil.
Assista no YouTube: www.youtube.com/watch?v=8UKk-CLtAOo • O que é Open Banking e o que muda para MEI e pequenas empresas Imagine ser correntista em um banco e usar o cheque especial de outro? Ou então contratar empréstimos com uma instituição financeira, que possui condições mais vantajosas, usando uma plataforma única de comparação de taxas e juros? Melhor ainda, já pensou em pagar todos os seus boletos em um banco, usando saldo de outra conta, tudo de maneira integrada? Com o #n#OPEN BANKINK#/n# será possivel • Em junho, Paraná liderou ranking de abertura de empresas no Brasil A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) obteve o melhor tempo no País para a abertura de empresas no mês de junho. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (2), dia do aniversário de 129 anos da instituição. • Assinaturas eletrônicas trazem eficiência e segurança para os serviços digitais Entre as mudanças de hábitos que a sociedade teve de enfrentar no último ano, a migração de diversos tipos de serviços para o meio on-line, especialmente aqueles prestados pelos órgãos públicos, merece destaque positivo. Resolver as situações do dia a dia diretamente pela tela do computador ou do celular sem precisar enfrentar filas e buscar documentos impressos facilitou o relacionamento dos cidadãos com o Estado. Um exemplo disso é a solicitação do auxílio emergencial, que foi realizada totalmente on-line, permitindo que milhões de brasileiros tivessem acesso ao benefício diretamente pelos seus telefones celulares. • IBGE: Número de empresas no Brasil subiu 6,1% em ano pré-pandemia Após três anos consecutivos de fechamento de empresas, o Brasil registrou em 2019, no pré-pandemia, um aumento no número de companhias e organizações formais ativas, segundo os dados do Cempre (Cadastro Central de Empresas) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). • Quase 10% dos microempreendedores viraram empresas maiores com a pandemia Microempreendedores Individuais (MEIs) se ascenderam e mudaram de categoria durante a pandemia. • Como patrão e empregado enxergam a empresa no pós-pandemia Pesquisa da EY revela que 65% dos empresários não consideram estar preparados para atender às novas demandas de clientes • MEI: Saiba se você tem direito ao novo auxílio emergencial Respostas para as principais dúvidas com orientação para os Microempreendedores Individuais. • Aposentados do INSS podem consultar extrato para declarar o IR 2021; saiba como Consulta ao extrato do Imposto de Renda é feita pelo site ou aplicativo Meu INSS