Banner
Notícias
Muito tem se discutido sobre a substituição do capital humano por computadores e inteligências artificiais em todos os âmbitos da humanidade. E isso se reflete diretamente quando falamos de atendimento ao cliente e experiência do consumidor. Será que o futuro do atendimento ao cliente será menos humano? A resposta é sim e não.
Calma, a gente sabe que essa resposta pode soar estranha, mas para que possamos entender isso, é necessário colocar em perspectiva o atendimento feito por máquinas. Um estudo realizado pela Gartner aponta que até 2020 os consumidores vão conseguir administrar 85% de seus relacionamentos com empresas sem qualquer intervenção humana. É possível enxergar essa informação de diversas maneiras, mas não podemos tomar conclusões precipitadas.
Não vamos entrar na onda de “as máquinas vão dominar o mundo” ou “as pessoas vão deixar de se relacionar por causa da Internet”. O que essa informação realmente nos traz é algo muito maior que o domínio das máquinas sobre os seres humanos. É justamente o contrário: os seres humanos passam a ter mais controle da tecnologia, usando-a de maneira inteligente e, assim, libertando-se da burocracia para, enfim, relacionar-se.
Investindo em experiência do consumidor
Indo por essa linha, vamos confrontar a estatística acima com os dados da Gartner que prevêm que, em poucos anos, 89% das empresas competirão principalmente no âmbito de experiência do consumidor. Mais do que isso, é previsto que 50% dos investimentos em produto sejam direcionados à experiência.
Agora, é hora de nos questionar: se as forças corporativas estão sendo direcionadas ao consumidor e suas experiências, por que as máquinas haveriam de tomar conta da parte mais importante da experiência, o relacionamento?
Não temos como negar, a tecnologia avançada abre espaço para melhores relacionamentos.Hoje, sabemos que grande parte dos relacionamentos que estabelecemos com empresas, especialmente via SAC, são experiências burocráticas que exigem altos esforços e não geram nenhum encantamento. O serviço de atendimento ao cliente é visto como algo ruim e aqui no Brasil a gente sabe o quanto isso é verdade.
Se, de repente, as empresas e os consumidores conseguem o feito de administrar 85% de seus relacionamentos sem nenhuma intervenção humana, você não concorda que os outros 15% serão mais fluidos, mais agradáveis e com maior potencial de gerar encantamento? Com o perdão do trocadilho, passaríamos para uma era 85% máquina, mas aqueles 15% humanos. Aqueles 15% mais importantes.
Dando uma espiada no futuro do atendimento, não me surpreende que as estratégias de relacionamento deixarão de ser meras formalidades, cumprimentos de lei ou contenção de demandas. Em pouco tempo, as centrais de atendimento serão poderosos motores de relacionamento. Então, quando dizemos que a resposta para a pergunta “o Futuro do atendimento será menos humano?” pode ser sim e não, é por que podemos olhar isso de duas formas e, em nenhuma das duas, o relacionamento humano será prejudicado.
Ou seja, podemos responder sim, porque menos humanos precisarão ocupar postos de trabalho para conter demandas burocráticas. Ao mesmo tempo, podemos dizer não, já que o poder tecnológico será um liberador de caminho para que empresas e consumidores se aproximem. Em outras palavras, nosso atendimento ao cliente caminha para ser cada vez mais humanizado. E isso é lindo.
As máquinas são o futuro do atendimento? Com tantos dados apontando para um atendimento ao cliente cada vez mais automatizado, qual o papel das relações humanas no processo?
Dicas
-
• Empreendedorismo: A importância da contabilidade
O profissional da contabilidade pode exercer um papel de extrema importância quanto à organização da empresa, à estruturação contábil e ao planejamento fiscal financeiro, além de ser capaz de medir o retorno do capital investido.
• Cuidados na contratação de temporários para o final de ano
É preciso observar o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho em relação a contratações temporárias para evitar autuações da Justiça do Trabalho
• Cinco passos para se planejar para 2015
O cenário atual mostra a economia com números não muito favoráveis, o que torna ainda mais essencial o planejamento dos negócios para os próximos meses
• Inconsciente comanda nossas decisões, mostram pesquisas
Subliminar é o termo para qualificar ações, informações e sentimentos que ocorrem abaixo do limite da consciência e é também o título do novo livro do físico americano Leonard Mlodinow.
• Comunicação: prioridade a todo tipo de organização
A publicidade certa para pequenas, médias e grandes empresas
• Como falar sobre assuntos delicados no ambiente de trabalho
Saber dialogar é um dos requisitos para que você tenha sucesso na sua carreira, sobretudo quando o tema em pauta é controverso. Conheça algumas dicas para se sair bem nessas situações
• Opinião do funcionário pode ajudar no planejamento estratégico da empresa
Ações de engajamento e feedback costumam fazer a diferença na hora de traçar metas futuras. A participação dos colaboradores deve aumentar o comprometimento da equipe, diz especialista
• Informação: o primeiro passo para as grandes decisões
Por que nossos gestores ainda se informam tão pouco antes de escolherem os rumos a ser tomados?
Francisca Paris • Perfeccionismo ou excelência? Se o desejo de melhorar é certamente positivo, se levado à exasperação e ao extremo, prejudica o profissional e se torna negativo • Atendimento mágico - como surpreender e encantar o cliente Uma das principais atitudes do empreendedor de sucesso é atrair, reter e encantar seus clientes, internos e externos