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Neste contexto, honrar compromissos e crescer com solidez sem se tornar uma fábrica de contingenciamentos não é tarefa para qualquer um, mas é indispensável para quem quer valorizar a empresa ao longo de sua existência.
Contudo, em meio a essa trajetória, situações mais ou menos agudas irão se revezar testando implacavelmente a capacidade de gestão do empresário.
E diante desse revezamento, quando o bastão estiver sob o signo do stress financeiro, algumas medidas objetivas podem ajudar. Vamos lá:
1 - Dedique foco especial para as negociações e oportunidades que podem trazer resultado no curtíssimo prazo. Não se trata de abandonar planejamentos de médio e longo prazo, mas em cenários adversos, fazer dinheiro rápido é essencial;
2 - Ajuste com rigor o seu planejamento, com uma modulação dedicada ao curto prazo, evitando que ao correr atrás de resultados imediatos, novas e mais sérias complicações venham a surgir;
3 - Afine o modelo de gestão e o processo decisório, nessa hora velocidade é fundamental e o modelo vertical (sem abdicar do bom senso) passa a ser o mais recomendável;
4 - Negocie de forma planejada com fornecedores e ao menos tente encurtar o prazo de recebimento;
5 - Ajuste os custos, doa aquém doer (demita, se necessário for, mas não sem alguma orientação de um advogado trabalhista). Corte tudo aquilo que pode ser dispensável;
6 - Ajuste os processos para obter melhor economia de escala;
7 - Esteja disposto a dar cambalhotas para fugir do cheque especial ou da conta garantida (o chamado capital de giro oneroso), essas modalidades constroem covas mais rápido do que uma escavadeira;
8 - Envolva toda a equipe no processo de recuperação;
9 - Atue com máxima disciplina.
É muito provável que ao final da turbulência, consiga não apenas evitar um contexto pré-falimentar, mas voltar a tona com uma empresa mais forte e melhor preparada para uma boa e consistente fase de crescimento.
Boa sorte e até o próximo.
às vezes a vida é cruel com os empreendedores.
Na realidade não basta sambar conforme a música diante do rolo compressor da burocracia regulamentar e nem mesmo encarar pontualmente a massacrante tributação.
Sim, é preciso lidar com tudo isso e ainda ser economicamente viável.
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