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9 dicas para gerenciar o stress financeiro

Neste contexto, honrar compromissos e crescer com solidez sem se tornar uma fábrica de contingenciamentos não é tarefa para qualquer um, mas é indispensável para quem quer valorizar a empresa ao longo de sua existência.

Contudo, em meio a essa trajetória, situações mais ou menos agudas irão se revezar testando implacavelmente a capacidade de gestão do empresário.

E diante desse revezamento, quando o bastão estiver sob o signo do stress financeiro, algumas medidas objetivas podem ajudar. Vamos lá:

1 - Dedique foco especial para as negociações e oportunidades que podem trazer resultado no curtíssimo prazo. Não se trata de abandonar planejamentos de médio e longo prazo, mas em cenários adversos, fazer dinheiro rápido é essencial;

2 - Ajuste com rigor o seu planejamento, com uma modulação dedicada ao curto prazo, evitando que ao correr atrás de resultados imediatos, novas e mais sérias complicações venham a surgir;

3 - Afine o modelo de gestão e o processo decisório, nessa hora velocidade é fundamental e o modelo vertical (sem abdicar do bom senso) passa a ser o mais recomendável;

4 - Negocie de forma planejada com fornecedores e ao menos tente encurtar o prazo de recebimento;

5 - Ajuste os custos, doa aquém doer (demita, se necessário for, mas não sem alguma orientação de um advogado trabalhista). Corte tudo aquilo que pode ser dispensável;

6 - Ajuste os processos para obter melhor economia de escala;

7 - Esteja disposto a dar cambalhotas para fugir do cheque especial ou da conta garantida (o chamado capital de giro oneroso), essas modalidades constroem covas mais rápido do que uma escavadeira;

8 - Envolva toda a equipe no processo de recuperação;

9 - Atue com máxima disciplina.

É muito provável que ao final da turbulência, consiga não apenas evitar um contexto pré-falimentar, mas voltar a tona com uma empresa mais forte e melhor preparada para uma boa e consistente fase de crescimento.

Boa sorte e até o próximo.

às vezes a vida é cruel com os empreendedores.

Na realidade não basta sambar conforme a música diante do rolo compressor da burocracia regulamentar e nem mesmo encarar pontualmente a massacrante tributação.

Sim, é preciso lidar com tudo isso e ainda ser economicamente viável.