Banner
Notícias
Os bancos estão preparando um pacote, inicialmente de cerca de R$ 50 bilhões, para ajudar os setores mais atingidos pela crise provocada pelo novo coronavírus no País, apurou o Estadão/Broadcast.
O valor final ainda será refinado e vai socorrer as empresas de energia, aéreas e a cadeia automotiva por meio de um consórcio de instituições financeiras, capitaneadas pelo BNDES.
Outros setores poderão, ainda, ser acoplados ao pacote de ajuda. É o caso do varejo, excluindo supermercados e farmácias, que seguem com as lojas abertas durante o período de pandemia, por serem serviços considerados essenciais. Para cada segmento, foi criado um grupo de trabalho entre bancos e representantes das empresas e as reuniões se intensificaram nesta semana.
“Uma solução para todos não serve porque cada setor tem a sua dificuldade, sua característica. Os R$ 40 bilhões para as empresas de médio e pequeno porte resolveram, mas para outros setores talvez não sejam suficientes”, disse o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, durante live, do jornal O Estado de S. Paulo, na tarde de quarta-feira, 15.
O caso mais adiantado é o socorro às elétricas. Estimado entre R$ 15 bilhões e R$ 18 bilhões, o pacote deve repetir o empréstimo feito em 2015 e sua estruturação está sendo chefiada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O sindicato de bancos já está quase definido e compreende pesos pesados como BNDES, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander. Dois ou três instituições de menor porte também devem aderir.
Dentre esses, o Estadão/Broadcast apurou os nomes de Safra, Citi ou Votorantim, atual BV. “O valor está em R$ 16,9 bilhões, mas ainda será refinado entre os bancos”, diz um executivo próximo às conversas.
Setores
Para os demais setores, é o BNDES quem está à frente das tratativas com os bancos e a indústria automotiva deverá ser a primeira a ser contemplada com a ajuda, que tende a ficar em cerca de R$ 20 bilhões, conforme três fontes. O foco aqui não é tanto as grandes empresas, mas, principalmente a cadeia associada, que emprega um número elevado de pessoas.
Uma reunião entre bancos e empresas do setor automotivo ocorreu na manhã de quarta-feira, segundo fonte, para acertar os detalhes. Trata-se de uma linha de crédito que deve ter como garantia os ativos existentes no Brasil, informou o presidente do Santander, Sergio Rial.
No setor aéreo, ainda, de acordo com fontes, há problemas na negociação. A ideia inicial era que ocorresse por meio de bônus de subscrição. Cada empresa do setor – Latam, Azul e Gol – receberia injeção de R$ 3 bilhões do BNDES. No entanto, ainda não há consenso entre o banco de fomento e as aéreas do teto de participação que o banco poderá ter nas companhias. Com a entrada dos bancos privados no pacote, a expectativa é de que as negociações comecem a caminhar.
De acordo com o presidente do Santander, apesar desse impasse, é preciso que uma solução saia rapidamente para o setor aéreo que, assim como o automotivo, está “queimando caixa diariamente”. “As três empresas de aviação no Brasil estão queimando de R$ 70 milhões a R$ 100 milhões todos os dias. É muita coisa. A necessidade de velocidade é muito importante”, destacou Rial.
Outro setor muito afetado, varejo não alimentício, ao menos até aqui, é o menos avançado. O grupo de trabalho ainda não se reuniu, mas a solução de ajuda pode ser, assim como nas aéreas, uma combinação de “dívida com ações”, uma vez que as empresas têm ações listadas na Bolsa de Valores.
Quer saber mais do assunto, clique no ícone do WhatsApp ao lado direito e fale com o nosso time de contadores.
LíderGe Contabilidade Sistêmica
Empresas de energia, aéreas, cadeia automotiva e varejo estão entre as possíveis beneficiárias
Novidades
-
• Informações à Previdência Social são tema de reunião entre a Fenacon e o Governo
O intuito é encontrar um texto que atenda ao pleito do setor produtivo brasileiro
• Isto está barato ou caro? Veja truques do comércio para enganar seu cérebro
Pense em um sorvete de R$ 2, um tênis de R$ 100 e um celular de R$ 3.000. Achou caro ou barato?
• Obrigatoriedades fiscais: o que muda nos próximos meses nas emissões de documentos eletrônicos
As tecnologias cada vez mais se apuram em relação à realidade, tornando o que é digital uma melhor representação do real, garantindo seguranças
• Receita aumenta fiscalização em pequenas e médias empresas
A expectativa do Fisco é recolher, neste ano, pelo menos R$ 461 milhões, com a autorregularização das empresas. Neste ano, a Receita já emitiu alertas a 46 mil pequenas e médias empresas
• Para que serve o DANFE se temos a NF-e?
Apesar da gestão ser feita de forma digital, a prática do trânsito de mercadorias precisa de uma documentação que esteja legível, à mão
• Nova Nota Fiscal Eletrônica: o que muda de verdade na vida do Contador
Indispensáveis na vida das empresas, tanto por serem obrigatórias quanto pela praticidade que oferecem, as Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) não fogem à regra das constantes mudanças por parte do fisco.
• Você é um MEI? Sua empresa cresceu? O que preciso Fazer?
O MEI (microempreendedor individual) foi criado pela Lei Complementar nº 128 de 19/12/2008 para simplificar a vida dos pequenos empreendedores, criando benefícios e vantagens para expandirem seus negócios. Muitos desses microempreendedores com o passar do tempo, tiveram um crescimento no seu faturamento, tornando-se obrigatório alterar sua personalidade jurídica.
• Parcelas Exigidas pela Adesão ao PERT em Setembro/2017
A adesão ao PERT – Programa Especial de Regularização Tributária em setembro/2017 exige atenção do contribuinte para o pagamento das parcelas cumulativas (agosto e setembro/2017).
• Governo publica MP que prorroga adesão ao Refis até 29 de setembro
Brasília - O Diário Oficial da União (DOU) traz publicada nesta quinta-feira, 31, a Medida Provisória 798/2017, que prorroga até o dia 29 de setembro o prazo final de adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), conhecido como Refis.
• Sem quórum, Congresso não conclui votação para alterar meta fiscal
Parlamento terá de enviar lei orçamentária fictícia para 2018. Governo terá de esperar até terça-feira para aprovar nova meta para este ano