Banner
Notícias
A inadimplência é um problema conhecido pelos mais variados tipos de negócio. Oscilações e instabilidade na economia do país podem influenciar a capacidade dos consumidores em liquidar suas dívidas. Contudo, para além dos fatores difíceis de prever, é possível atuar com mais cautela a partir do conhecimento antecipado sobre os períodos do ano em que os clientes costumam ter maiores dificuldades de manter os pagamentos em dia.
Só no mês de novembro de 2014 houve, em relação ao mesmo mês no ano anterior, um aumento de 10,9% nessa dificuldade de gerenciamento das contas a pagar. Embora em outubro tenha sido percebido um recuo de 1,2%, a soma do ano revelou um aumento de 5,6% de inadimplência quando comparado ao mesmo período de tempo do ano de 2013.
Lançar mão da contabilidade para lidar com o problema representa uma forma inteligente de atuar sobre a questão. É preciso dar atenção à inadimplência, não desconsiderando a grande influência dela na saúde financeira das empresas e, principalmente, orientar os empresários a encontrar meios de abordar e contornar o problema.
Maior controle e mais conhecimento sobre os inadimplentes
Há uma combinação de elementos já conhecidos por constituírem fatores determinantes das situações de inadimplência, entre eles estão o desemprego, a queda da renda e a falta de controle sobre os gastos. Num momento de instabilidade econômica, em que todos esses elementos estão por vezes alinhados, é natural que subam as porcentagens sobre a incapacidade dos cliente em liquidar compromissos.
Se, de antemão, já se prevê que os clientes podem, em razão das circunstâncias, comprometerem-se mais do que têm capacidade de pagar, é bom reforçar o controle sobre os prazos e vencimentos. Através de mecanismos mais sofisticados, como softwares de gestão, esse tipo de acompanhamento torna-se uma realidade mais dinâmica.
Determinar um perfil dos inadimplentes, bem como identificá-los para propor alternativas de pagamento e negociação da dívida é uma forma de reorganizar os recebimentos e evitar mais perdas de dinheiro ou mesmo longas batalhas judiciais.
Administrar a taxa de inadimplência
Quando os níveis de inadimplência saem do controle, é preciso cautela e tomar decisões acertadas para impedir que a empresa acabe por ser atingida e torne-se também inadimplente.
A contabilidade é uma forte aliada na tarefa de detecção da taxa de inadimplência. Com base em informações sobre o fluxo de caixa anual da empresa, é possível elaborar um plano que torne viável a administração da situação. Determinar qual a média de inadimplentes e se essa companhia é efetivamente capaz de administrar essa taxa de inadimplência são informações cruciais que precisam ser respondidas.
Contornar a inadimplência
A adoção de práticas para prevenir e lidar melhor com a inadimplência está relacionada às facilidades da tecnologia e à otimização dos processos de gestão da empresa, bem como a uma boa consultoria contábil que você pode fornecer aos seus clientes.
Sabemos que um sistema informatizado tem função de auxiliar o gerenciamento de informações financeiras de modo a ampliar as possibilidades de consulta de dados sobre a inadimplência, colaborando para o bom desempenho do processo de gestão.
Se um escritório contábil tem clientes inadimplentes, é preciso verificar a sazonalidade da inadimplência, o volume de serviços que não foram pagos e se as cobranças acumularam juros muito altos ou não, a fim de determinar se é concreta a possibilidade de recebimento pela dívida.
Para avaliar se a incidência de juros elevou demasiadamente a dívida, há que ser calculado o valor definitivo daquilo que o cliente deve. Efetuar cobranças, com profissionalismo e cordialidade, é um método tradicional de manter abertura a negociações e de não afugentar o cliente.
A inadimplência é um problema conhecido pelos mais variados tipos de negócio. Oscilações e instabilidade na economia do país podem influenciar a capacidade dos consumidores em liquidar suas dívidas
Novidades
-
• Desonerações e baixa adesão ao Refis reduzem arrecadação
As desonerações e as receitas abaixo do previsto com o Refis da Crise reduziram a arrecadação federal em outubro.
• 2015 Exige Planejamento
2015 será um ano mais trabalhoso para os negócios em geral, não somente por causa do arrefecimento da economia brasileira que causa queda na demanda de produtos e serviços, como também na possibilidade concreta do Governo Federal aumentar a carga tributária para acobertar seu imenso déficit fiscal.
• Aprovada alteração da meta fiscal de 2014
A oposição reiterou que a proposta representa um “cheque em branco” a ser dado ao governo da presidente Dilma Rousseff, além de indicar irresponsabilidade fiscal e a falência do modelo econômico do Partido dos Trabalhadores.
• Fusão do PIS/Cofins
O Ministério da Fazenda diz ter concluído um estudo sobre a unificação do PIS e da Cofins.
• Aumento de impostos em 2015 será inevitável
Mesmo que o ajuste fiscal seja feito aos poucos, governo federal terá de elevar a carga tributária para fechar suas contas, afirmam especialistas
• Reaberto prazo para adesão ao Refis da Copa
Até o dia 1º de dezembro de 2014, os contribuintes poderão pagar ou parcelar em até 180 meses os débitos tributários junto à Receita Federal e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional vencidos até 31/12/2013
• eSocial sairá do papel a partir de março de 2015 A partir de março de 2015, será obrigatória o uso das novas plataformas digitais para o eSocial • Desoneração na Folha é estendida a sete categorias Na primeira publicação a Lei só tornava definitiva as regras da desoneração da folha de pagamento para as empresas de fabricação dos produtos contidos no anexo I da Lei nº 12.546/2011; comércio varejista; transporte; carga, descarga e armazenagem de contêineres; manutenção e reparação de aeronaves; e jornalísticas. • Empresas em risco: como sobreviver diante da fraca economia? O desafio para pequenas e médias empresas é grande • "Direto de Brasília": Multa impede adesão ao Supersimples Empresas de contabilidade obtêm 30 mil assinaturas de apoio à aprovação de projeto que extingue a punição