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Não é hora de taxar ainda mais setor de serviços, alerta Fenacon

A Entrevista de Valor do Em Conta desta segunda-feira (20) é sobre a falada junção do Programa de Integração Social (PIS) com a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a pedido da Fenacon, que representa mais de 400 mil empresas na área de serviços, se os dois impostos forem mesmo juntados, pode acontecer um aumento de arrecadação para até R$ 35,2 bilhões por ano.

Para o diretor da Fenacon, Valdir Pietrobon, “aumentar impostos numa hora dessas” não é o melhor caminho, até porque, neste caso, atinge justamente o setor de serviços, que é o maior empregador no Brasil. Ele espera que o projeto seja mandado para o Congresso, para ser melhor discutido, e aponta que existe a vantagem da simplificação no recolhimento, mas alerta que se houver aumento no acumulado, a unificação pressionaria a inflação, uma vez que as empresas de serviços teriam que repassar o custo maior. Nas seis categorias de serviços analisados pelo IBPT, o aumento seria de em média 4,3%.

"As regras do jogo devem ser mantidas, sem aumento de impostos, já que na prática é o consumidor que paga todo e qualquer tributo embutido no preço, gerando inflação num período em que as metas estão sendo ultrapassadas", diz o diretor da Fenacon.

Outro assunto de hoje, completando a entrevista, é o comentário do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no encontro com os secretários de Fazenda de todo o Brasil, acontecido no Rio, de que “a economia brasileira começa a dar sinal de alguns resultados”, segundo o relato da repórter Joana Moscateli. Por outro lado, os analistas financeiros ouvidos pelo Banco Central acham, hoje, que a economia brasileira sofre, neste ano, uma contração, ou retração, ou queda de 1,7%.

Para diretor da entidade, Valdir Pietrobon, se o governo juntar os impostos PIS e Cofins, a carga passa de 3,65% para 9,25%

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