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O grande desafio do mundo moderno é lidar com pessoas no ambiente de trabalho. O empresário precisa ser líder e transformar seus gestores em líderes. Aquele gerente que vive atrás da mesa cuidando apenas dos processos e, claro, dando ordens, ao que tudo indica, está com os dias contados.
O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Master Coach e empresário contábil, Juliano Francisco foi quem o Sescap-Ldr buscou para orientar, você leitor, a transformar sua equipe para alcançar resultados.
Segundo Juliano, é importante cuidar das pessoas, trabalhar a competência e as habilidades e, sem dúvida, ter uma visão sistêmica, além de ampliar a visão e enxergar 360 graus. Sair do modelo cartesiano, do certo e errado; funciona, mantém, não funciona, corta. É preciso explorar as possibilidades do outro.
Uma das principais ferramentas que o coaching fornece ao gestor que está se transformando em líder é saber perguntar. O bom líder faz perguntas para instruir, direcionar e, acima de tudo, faz o outro entender por meio das próprias respostas o que ele está dizendo. A pergunta faz a pessoa repensar naquilo que ela está fazendo e como está fazendo. Com isso, cria-se um novo direcionamento.
De acordo com o professor, "um gerente dá ordens diretas e cobra tarefas. Um líder pergunta e faz o colaborador pensar e ter poder de decisão da situação. No coaching chamamos de empoderamento. Por exemplo, o gerente diz 'você já fez aquilo que eu pedi?’. O líder diz 'qual o seu objetivo em fazer isso?’, 'O que é prioridade neste momento?’. Observe que são perguntas poderosas no sentido de ir direto no alvo".
Outra dica é saber ouvir na essência, ou seja, sem condenar, pré-julgar ou criticar. Quando isso não é feito, o gestor perde a oportunidade realmente de saber o que o outro estava fazendo.
É necessário desligar o "piloto automático" e fazer a equipe sair da zona de conforto, torná-la proativa. Um estudo realizado pelo médico e escritor Deepak Chopra afirma que o ser humano tem 50 mil pensamentos por dia e que 80% desses pensamentos são os mesmos do dia anterior. Por isso, adquirimos vícios emocionais, ações, atitudes e durante 95% do dia estamos ligados no piloto automático. Juliano Francisco explica que o melhor momento é quando você tira o colaborador da zona de conforto, porque é nesta hora que ele aprende. Porém, o líder precisa apoiar, acompanhar e direcionar.
O líder precisa conhecer a sua equipe e quais as gerações que estão dentro dela. Vale ressaltar que cada geração tem valores diferentes. Por exemplo, a geração X adquiriu dos pais a responsabilidade e a persistência, enquanto a Y herdou a flexibilidade e mobilidade. A "X" é mais manual e a "Y", praticamente digital.
"Têm gestores que diz 'eu trato todo mundo igual'. Isso não é possível, porque tem valores diferentes na mesma equipe. Destaco que tratar diferente não significa enaltecer um e desprezar o outro", explica o professor e coach de líderes.
No caso do empresário contábil, Juliano ressalta que existe uma rotina onde são necessários cumprir prazos e, às vezes, o cliente acaba ficando distante e enxerga o contador como entregador de guias que trabalha para o fisco e não para ele. Por isso, é cada vez mais necessário ficar atentos, redefinir a equipe e se qualificar.
"O líder precisa se qualificar constantemente, não pode apenas se prender a graduação e pós-graduação, deve ir além, e sempre buscar informações e se atualizar para que possa conduzir a sua equipe. A liderança é adquirida com autoconhecimento e auto-consciência. Você precisa se conhecer profundamente, em todos os aspectos, no sentido cognitivo, emocional e físico. É preciso conhecer suas limitações físicas como um atleta. Descubra o seu momento mais produtivo do dia e procure direcionar as coisas para este período. Além disso, Francisco sugere aos gestores que inspire a equipe alinhando junto dela os sonhos e metas. Faz sentido ? conclui Juliano Francisco.
Revista Sescap Julho - Outubro 2015
Matéria: Kellen Lopes
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