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Trocar de emprego por motivo salarial e descobrir que o ambiente na nova empresa é péssimo, recusar uma promoção por ter medo de novos desafios e ficar mal visto, ou arrumar conflitos desnecessários são alguns arrependimentos bastante comuns entre os profissionais.
Segundo pesquisa recente da escola de negócios da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, mais de 90% das pessoas declararam ter algum tipo de arrependimento na vida. Na esfera corporativa, os arrependimentos mais comuns estão ligados ao não cumprimento de tarefas ou excesso de atenção ao trabalho em detrimento de questões pessoais, como familiares e amigos. Na prática, a maioria das pessoas tem o hábito de se questionarem bastante sobre suas decisões.
O interessante é como as pessoas reagem: Os profissionais mais maduros erram menos e quando o fazem aceitam o erro com mais serenidade. Os mais jovens sofrem mais com o impacto de escolhas e decisões equivocadas. O desafio é fazer com que o erro não cause excesso de sofrimento e sim oportunidade de aprendizado.
O principal conselho para minimizar os erros e, obviamente, os arrependimentos é investir no autoconhecimento. Quem conhece bem seus pontos fortes e fracos tende a se posicionar onde possa render mais, pois tem o discernimento de escolher profissões, cargos ou atividades compatíveis com sua personalidade.
Muitas vezes os equívocos acontecem porque a pessoa tem um autoconhecimento limitado, o que a induz a falsas expectativas, decisões falhas e resultados ruins. Ainda assim, a vida é feita de decisões. Se você se equivocou capitalize isso e aprenda com o erro, respondendo as seguintes perguntas: Onde errei?; O que deveria ter feito de diferente?; Quais informações faltaram para uma melhor decisão?; Qual teria sido o resultado ideal?; Como acertar em situações parecidas, no futuro?
O passado não volta, mas se você prejudicou alguém vale a pena pedir desculpas para que o ressentimento, mágoa ou arrependimento não prejudique seu futuro e principalmente que alivie sua consciência no presente. Por fim, “o que não tem remédio remediado está”. Preocupe-se com o que poderá ser feito daqui para frente e siga adiante.
- Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas há 25 anos e especialista em treinamentos usando como base a Neurociência comportamental. Acumula mais de 30.000 horas de experiência prática em empresas de vários segmentos. É pós-graduado em Direção de Empresas e autor dos livros “Por que a gente é do jeito que a gente é?”, “Vencer é ser você” e “Seja a pessoa certa no lugar certo”
Trocar de emprego por motivo salarial e descobrir que o ambiente na nova empresa é péssimo
Dicas
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• 7 pontos em que os jovens e seus empregadores discordam
O artigo mostra em porcentagem a visão da empresa em relação aos benefícios a seus funcionário e a visão do funcionário sobre a empresa, ficando fácil de entender as duas partes em relação a discordâncias. Os fatores analisados foram: Reconhecimento, Empreendedorismo, Qualidade de Vida, Comunicação, Carreira Internacional e por fim Liderança.
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