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O WhatsApp tem mais de 700 milhões de usuários ativos e, segundo Jan Koum, criador do aplicativo, o crescimento foi de 100 milhões de usuários nos últimos cinco meses. O número é surpreendente, mas ninguém precisava contar. Bastava observar nas ruas todo mundo de cabeça baixa, lendo ou escrevendo alguma mensagem no celular ou tablet. Milhões de pessoas esperando uma notificação. “Ufa, alguém leu!”.
Enquanto a febre do WhatsApp consome os dedos ansiosos, o Facebook consolida seu status de maior rede social do planeta, com mais de 1,3 bilhão de usuários fazendo login pelo menos uma vez por mês. A plataforma atinge mais de 80% das pessoas conectadas à internet no Brasil, seja por meio de smartphones ou por computadores. E a contabilidade não para por aí. Além de postagens com textos e fotos, são 3 bilhões de vídeos visualizados diariamente.
Os números comprovam que é impossível imaginar a vida sem nos comunicarmos o tempo todo. Facebook, Twitter, Instagram e outros tantos sites expõem nossos momentos profissionais, amizades, vida em família, preferências políticas e até questões existenciais. Ficar sem eles nos deixa sem chão. Celular descarregou? “Pelo amor de Deus, onde consigo uma tomada?!”. Exageros à parte, vale refletir se não estamos nos excedendo. Ficar 24 horas conectados não está afetando nossas relações diárias do olho no olho?
Por exemplo, em época de mensagens rápidas, receber ligação é um luxo. Qual foi a última vez que você telefonou para um amigo e conversou longamente, contando suas novidades e seus anseios? E não vale assunto repetido da postagem da semana passada. Papo inédito, conversa ao pé do ouvido, quando foi?
O volume exagerado de informações, muitas vezes desnecessárias, está nos deixando reféns do celular e dos aparelhos conectados à internet. Desenvolvemos tiques modernos e, a todo instante, alguém pega o celular para ver as notificações das cinco ou seis redes em que está cadastrado. Quando não há notificações, a vida cai num vazio. Então, você faz uma postagem para que alguém curta, para ver se a vida volta a fazer sentido. “Oba, alguém curtiu!”.
Mas também é do veneno que retiramos o antídoto. Estar conectado não quer dizer que o mundo virtual não tenha seu valor. Segundo o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Ceticbr), quase metade dos domicílios brasileiros estão conectados à internet e/ou têm um computador. Isso quer dizer mais informação circulando e, em tese, mais conhecimento. A facilidade de acesso ao mundo virtual amplia as possibilidades.
É possível saber as notícias do mundo num clique, decidir se somos ou não Charlie Hebdo, concordar ou não com a instituição do Estado Palestino. Todos têm opinião sobre tudo e ter opinião é bom, mesmo em excesso. Os benefícios são mais incontáveis ainda quando verificamos o uso e o acesso sendo utilizados nas escolas, nos hospitais, no compartilhamento das descobertas da ciência. E, a cada dia, mais e mais aplicativos, sites, programas e sistemas surgem para facilitar a vida de quem precisa deles.
Esse não é um texto para falar mal da tecnologia, explico. É claro que as inovações estão por toda parte e é impossível viver sem elas. Mas deixo um apelo ao bom senso e uma reflexão sobre a manutenção das amizades estabelecidas nas mesas de bar, no convite surpresa para um jantar ou no telefonema para ouvir a voz do outro. Para que a conectividade construa em vez de destruir, facilite ao em vez de complicar. Só não se desespere quando perceber: “Ops! O 3G caiu!”.
Facebook, Twitter, Instagram e outros tantos sites expõem nossos momentos profissionais, amizades, vida em família, preferências políticas e até questões existenciais
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