Banner
Notícias
Anderson Amaral Duarte
Falar de Marketing, no Brasil, nos dias atuais, não é tarefa para amadores devido a enxurrada de estratégias que inundam o mercado, dentre estas as que têm claro o objetivo de enganar o consumidor. Em tempos de pouco dinheiro e, por consequência, consumidores mais analistas, críticos e exigentes, as empresas nem sempre utilizam de meios justos e corretos para atingir seus objetivos financeiros, sempre em primeiro plano, e quem paga “a conta” é sempre o consumidor, desavisado ou não.
Profissionais de Marketing se debruçam sobre as teorias de consumo com o único objetivo de entender o comportamento do consumidor atual e suas relações com suas classes sociais. Nada melhor do que levar aos consumidores, consumistas ou não, um pouco da atual teoria de Marketing e suas vertentes, exploradas profundamente pelas empresas, e que tem como principal objetivo fazer com que você consumidor, leve seu suado dinheirinho para elas.
Na década de 80, se uma dona de casa fosse a padaria e comprasse 300g de presunto e ao chegar em casa ela percebesse que esse presunto estava estragado, ela jogava o presunto fora e nunca mais voltava à padaria, hoje além de voltar, reclamar, expor o fato nas redes sociais e exigir o dinheiro de volta ainda move uma ação civil contra a empresa.
A Consumer Culture Theory (CCT) baseada no interpretativismo e nas pesquisas qualitativas e quantitativas, trouxe uma visão alternativa a visão positivista dominante e exemplificada acima. Mais fortemente nas últimas três décadas, formalizou-se dentro da área de Marketing o estudo das práticas dos indivíduos envolvidos no processo de definição, seleção, aquisição, uso e serviços.
Aspectos subjetivos da natureza humana, sua realidade sócio-cultural e suas interações sociais, buscam o profundo entendimento dos fenômenos de consumo e após este entendimento, tem-se a formulação das estratégias de Marketing e Propaganda. Empresas têm adotado estratégias para promover inovações de produtos e serviços, estas estratégias têm sofrido alterações nos últimos anos e se devem principalmente a melhoria da qualidade do consumidor que ano após ano vem aprendendo a valorizar seu dinheiro e exerce corretamente seu poder e direitos na compra de produtos e serviços. Infelizmente, esta evolução é pequena se comparada a evolução das estratégias adotadas pelas empresas, principalmente as empresas que comercializam produtos e serviços de forma massiva. Devemos nos atentar para as estratégias de Marketing esportivo, Neuromarketing, Marketing de densidade, Propaganda de alimentos, serviços e tecnologia e principalmente propaganda na internet.
Milhares de consumidores tiveram seu poder de compra elevado nos últimos anos, e por consequência, de olho nestes consumidores, as empresas inovaram em estratégias para atrair e fidelizar. Uma estratégia simples adotada desde a idade média é a do adensamento, o consumidor brasileiro gosta de aglomeração, bagunça, desordem e as empresas perceberam que ao se reunirem em locais específicos conseguiriam atrais mais consumidores, como exemplo temos a Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena e o Mercado Central em Belo Horizonte, as ruas 25 de Março e Santa Efigênia em São Paulo e tantas outras feiras e mercados espalhados pelo país.
Relacionando o Marketing Esportivo a este adensamento, a importância da indústria esportiva é tal, que somente a Olimpíada do Rio de Janeiro, segundo o COB (Comitê Olímpico Brasileiro), tem perspectiva de arrecadar mais e 50 bilhões de dólares, e é importante ressaltar que grande parte desses valores é devido ao consumo dos produtos e serviços relacionados ao evento. Outra vertente muito explorada hoje e relacionada com as estratégias acima é a propaganda na internet ou o Marketing nas Novas Mídias, devido principalmente ao incremento tecnológico ocorrido nas últimas décadas que permitiu que a troca de informações entre pessoas e seus grupos sofresse grande mudança. Da forma que a quantidade e a qualidade das informações trocadas aumentam, levou o Marketing a adaptar suas ferramentas para acompanhar esse processo evolutivo.
Vivemos em uma época de comunicação unificada e o aparelho de telefone celular é um dos grandes responsáveis por essa alteração na forma de comunicação. Toda a população brasileira, inclusive e principalmente a de baixa renda foi atingida por esta estratégia de Marketing adaptada, que ao ser empregada atingiu todo o contingente de aparelhos de telefonia móvel existente no Brasil.
As ações de Mobile Marketing identificaram um grande potencial no mercado de baixa renda visto que a densidade de equipamentos é maior onde há grande concentração populacional. Assertivas ou não, éticas ou não, estas ações são responsáveis pela movimentação de cifras inimagináveis atualmente. Todas estas estratégias são pautadas pelo Neuromarketing que analisa os pensamentos, emoções, aprendizados e sentimentos que ocorrem na mente inconsciente dos consumidores e são responsáveis por impulsionar as suas tomadas de decisões e comportamentos de compra.
Resta ao consumidor uma análise minuciosa e desprendida de valores sociais para não ser envolvido em estratégias pouco éticas que no fim somente causam frustração e prejuízo financeiro. Se desprender destes valores faz com que, mesmo que a estratégia de Marketing seja eficiente, não se troque o “bom pelo belo”, o “útil pelo inútil” e se valorize mais o “ser ao invés de ter”. Controlar a emoção no ato de consumir, faz com que a aquisição de produtos e serviços seja prazerosa e profícua anulando as estratégias de ética duvidosas, enaltecendo e valorizando as verdadeiras e honestas. Encerro este artigo com uma citação de Jacob Gorender que sintetiza um pouco o efeito deste Marketing na vida das pessoas. “A sociedade capitalista se apresenta como sociedade do espetáculo. Importa mais do que tudo a imagem, a aparência, a exibição. A ostentação do consumo vale mais que o próprio consumo. A aparência se impõe à existência. Parecer é mais importante do que ser”. Bom consumo!
Milhares de consumidores tiveram seu poder de compra elevado nos últimos anos, e de olho neles, as empresas inovaram em estratégias para atrair e fidelizar
Dicas
-
• 10 formas para ficar grato
Muitas vezes esquecemos, ou simplesmente ignoramos o significado de coisas ou celebrações.
• Alegria, alegria!10 dicas que ensinam a usar a mente a seu favor
Aprender a manter os pensamentos positivos e utilizar a mente a seu favor para alcançar objetivos deve ser uma preocupação constantemente presente no cotidiano.
• Veja 12 dicas para ser (mais) feliz
A busca pela felicidade é uma constante na vida de todos. Não existem regras e nem fórmulas exatas para alcançar a felicidade. Mas é cada vez maior o número de pessoas que recorrem a livros de auto-ajuda, palestras e dicas para conseguir enxergar e desfrutar do sentimento.
• 10 dicas para equilibrar a vida pessoal e profissional
Equilibrar a vida pessoal e profissional exige consciência do problema e mudança de comportamento, caso contrário, você será sempre refém das suas escolhas.
• Minhas 10 dicas para ser uma pessoa equilibrada
A maioria das pessoas faz coisas demais, dorme de menos, anda com a saúde em frangalhos e vive estressada. Minha vida também é repleta de multitarefas e muita gente me pergunta “como é que você consegue?”. A resposta é tão simples que decidi dividir com vocês o segredo para ter paz e equilíbrio.
• Inteligência positiva: quem são e como combater os 10 sabotadores da mente
Conhecer os sabotadores da mente é a primeira etapa do processo. De acordo com Chamine, todo indivíduo possui, pelo menos, dez inimigos internos que criam padrões de comportamento como resposta a situações corriqueiras da vida. São esses os sabotadores por trás das sensações de fracasso e de desmotivação experimentadas na vida profissional e fora dela.
• COMO MANTER O EQUILÍBRIO EMOCIONAL FACE ÀS ADVERSIDADES DA VIDA?
Perante as dificuldades da vida, algumas das nossas formas de lidar com a adversidade são muito mais destrutivas e prejudiciais do que assertivas e funcionais.
• Ser inquieto pode ser próspero e trazer sucesso
Os inquietos buscam sempre o novo, empreender, fazer de forma diferente
• Os problemas podem ser bons?
Problemas geralmente são vistos de forma negativa dentro das empresas
• Fazer o bem é um bom negócio
Na Campus Party 2016, empreendedores mostram como é possível obter lucro em negócios que apoiam causas sociais