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Débora Martins
De nada adiantará fingir que não há problemas - Todos os relacionamentos precisam ser no mínimo respeitosos no ambiente de trabalho. Hoje vou falar de gente egoísta. Nossa, esses são os piores. Isso cansa, não? Que tal dar um basta?
Flávio Gikovate, médico psiquiatra e psicoterapeuta, diz: “É mais fácil se curar da generosidade do que do egoísmo.” Que bom!
Lidar com colegas de trabalho folgados não é nada fácil, principalmente quando se tenta reforçar o espírito de equipe. Daí fica muito difícil estabelecer um clima de cooperação e companheirismo. Afinal, a pessoa egoísta não colabora, não interage e, sobretudo, não valoriza o que os outros fazem por ela.
Pessoas assim aparecem aos montes e, para convivermos bem, é preciso impor certos limites. As relações devem ser norteadas por respeito mútuo, consideração e companheirismo. Nem generoso, nem egoísta demais. Equilíbrio é a palavra-chave. Afinal, uma pessoa gentil, educada e com uma postura desinteressada têm muito mais chances de se destacar em todas as áreas.
Bem, mas o egoísta, na maioria das vezes, tem vida curta dentro das equipes de trabalho, digo, por experiência, o que ocorre é uma espécie de seleção natural - A tendência é que a equipe, sendo justa, acabe isolando o egoísta até o ponto de elimina-lo. Sim, ele deve ser eliminado, pois se trata de uma sanguessuga.
Portanto, resista à tentação de brigar, tentar dar lição de moral e se opor a pessoa com este tipo de comportamento. Não continue ajudando-o, sendo generoso e fortalecendo seu ego. Eles são parasitas, repito, e se você é do tipo bonzinho, pare agora, o melhor é ignora-lo.
Quem vive ligado em si mesmo, sem pensar no coletivo e sem agir com gratidão, dificilmente crescerá tanto a nível pessoal como profissional.
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