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Este é um assunto que sempre volta, e nunca é demais lembrar, principalmente em uma época de obras grandiosas: resultado não é sinônimo de competência operacional ou eficiência. É apenas diretamente proporcional.
Em outras palavras, quanto maior — ou melhor — for o resultado do trabalho de uma pessoa, equipe, empresa ou governo, maior sua eficiência. Mas, cuidado, é também necessário levar em consideração outro conjunto de variáveis, chamado “recursos”.
Em síntese, não é suficiente reconhecer a qualidade do resultado apresentado, é necessário saber de que maneira ele foi atingido. Quanto custou tal benefício, afinal? É nessa pequena equação que reside a essência da gestão. Resultado sim, mas não a qualquer custo.
Os bons gestores são os que mantêm um olho posto no numerador (resultados) e outro no denominador (recursos aplicados). E estes são de quatro tipos: financeiros, naturais, humanos e temporais.
Essa é a tendência. Elevar a qualidade de nossas entregas ao mesmo tempo que procuramos gastar menos dinheiro, utilizar melhor os recursos do planeta, envolver menos pessoas no processo e, não menos importante, fazer tudo cada vez mais rápido.
Apenas uma lembrança: não se trata de simplesmente cortar custos, como se prega por aí. O importante é otimizar sua aplicação. Assim, sempre será possível colher resultados cada vez melhores, fazendo cada vez mais com cada vez menos. Isso é ciência.
Quando lançada, uma TV de plasma custava o equivalente a 20 vezes o que custa hoje. O mesmo hectare de terra que produzia 20 sacas de soja há 30 anos hoje produz 65. Um carro potente da década de 70 fazia menos de 4 quilômetros com 1 litro de gasolina, enquanto os híbridos atuais chegam a rodar quase dez vezes mais.
Uma agência bancária com 25 funcionários atualmente presta os mesmos serviços com 12. À medida que passam os anos, estamos, de fato, fazendo mais, melhor e mais rápido com cada vez menos, sim. Mas isso não vem do nada. Tem inteligência por trás dessa história.
Perceba como os processos, a tecnologia e a educação estão envolvidos diretamente com a melhor utilização dos recursos. Olhando mais de perto o caso de um banco, percebemos que uma equipe menor pode fazer mais e mais rápido porque os funcionários estão mais treinados, usam processos mais ágeis e valem-se da moderna tecnologia da informação. Em resumo, gestão!
Não é suficiente reconhecer a qualidade do resultado apresentado, é necessário saber de que maneira ele foi atingido
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