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Bernt Entschev
As doenças de cunho psicológico têm se tornado cada vez mais comuns. Boa parte delas tem se tornado mais abrangente por causa da ligação com o ambiente profissional. Dentre todas elas, a ansiedade se destaca, principalmente por derivar de muitos estímulos. Profissionais se sentem pressionados, preteridos e inseguros em diversas situações, o que abre margem para o surgimento da ansiedade. Todavia, há como evitar que ela apareça.
Atitudes da gestão que atrapalham o rendimento do grupo
Os sentimentos que mais causam a ansiedade nos colaboradores são a incerteza acerca do futuro e a falta de transparência da gestão sobre o posicionamento estratégico.
Pressionar o grupo sem que haja limites estabelecidos para cobranças, não negociar prazos e exigir produtividade sem planejamento também afetam o comportamento das pessoas. Planejamento, transparência e limites bem estabelecidos no que tange ao volume de trabalho e às cobranças são as melhores armas para evitar a ansiedade no grupo.
Como evitar ser afetado
Por mais que os fatores externos exerçam forte influência no comportamental de cada um, a forma como se reage a estímulos negativos também conta muito – para o bem ou para o mal. Existem formas de evitar ser atingido pela ansiedade, desde que haja consciência por parte do indivíduo.
Quando, por exemplo, a ansiedade surge pelo excesso de cobrança ou pelo excesso de trabalho, um bom processo de autogestão por parte do profissional pode ajudar bastante. Se, de fato, for constatada uma sobrecarga, uma conversa franca e com bons argumentos com a gestão pode resolver o problema.
No entanto, existem causas da ansiedade que não partem da gestão. Quando, por exemplo, o profissional foca em uma fórmula pronta de sucesso, baseada no sucesso de terceiros, ele pode se tornar ansioso ao notar que o que funcionou para uma pessoa pode não funcionar para ele.
Outro passo curto para a ansiedade é a falta de preparo ou a estagnação profissional. Quando o profissional se sente inseguro ou despreparado para lidar com as demandas e os desafios, a melhor atitude é investir no desenvolvimento de competências. Afinal, a segurança passa diretamente pelo preparo.
É importante, além de tudo, que o profissional paute as próprias atitudes em valores, ética e nos próprios objetivos de vida. Quando se tem um plano embasado, fica mais difícil se perder.
Existem muitos caminhos para evitar que a ansiedade atinja o ambiente profissional e comprometa a produtividade e a qualidade do trabalho realizado. O que eles têm em comum, no entanto, é a dependência de uma associação dos interesses da empresa e do profissional. A colaboração precisa ser mútua. Com jogo aberto e um trabalho feito com esforço e qualidade, a ansiedade tem muito menos chance de surgir.
Existem formas de evitar ser atingido, desde que haja consciência por parte do indivíduo
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